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terça-feira, 22 de maio de 2018

Arianespace e/and Roscosmos, the inability to evolve / a incapacidade de evoluir

Over time everything changes.
The clear example of this is what is happening with companies that recently dominated the construction and launching of rockets.
With the tragic end of the Space Shuttle, Nasa was unable to make manned flights, which was great for Roscosmos who came to dominate the astronaut transport to the space station, while Arianespace had a large share of the satellite launch market .
While NASA was engaged in the development of a new giant rocket, a complex, expensive, conservative, and permanently delayed system, Roscosmos and Arianespace assumed that the market was static and secured and that nothing and no one would defy them, and fell asleep happily in the shade of the banana tree ...
In that short  time Elon Musk and his innovative SpaceX emerged and were initially received with some condescension and disdain, but in a few years proved that innovation and imagination are worth more than somnolence and self-indulgence.
A man with a dream and a well-designed project managed to change the rules of the market and shake the lethargic European and Russian companies / institutions.
As if that were not enough, China and India entered the race, with the same classic and outdated solutions, but with a huge will to win.
When I read the interview of Alain Charmeau, head of the Arianespace group to Der Spiegel, in english here, i got a clear idea of ​​the disorientation and panic that the success of SpaceX and others that are coming, such as Blue Origin, Orbital ATK or the Rocket Lab, provoked among the former masters of space.
I sincerely hope that the current mentors of the revolution that is taking place in the space sector will not be the future accommodated ones, because evolution does not forgive and new nations and companies hungry for protagonism are already on the horizon.

Com o passar do tempo tudo muda.
O exemplo claro disto é o que está a acontecer com as empresas que ainda há pouco tempo dominavam o mercado da construção e lançamento de foguetões.
Com o fim trágico do Space Shuttle  a Nasa ficou sem capacidade de efectuar voos tripulados e isso foi excelente para a Roscosmos que passou a dominar o transporte de astronautas para a estação espacial, enquanto a Arianespace ficava com uma fatia importante do mercado de lançamento de satélites.
Enquanto a Nasa se empenhava no desenvolvimento de um novo foguetão gigante, um sistema complexo, caríssimo, conservador e permanentemente adiado, a Roscosmos  e a Arianespace partiram do princípio que o mercado era estático e garantido e que nada nem ninguém lhes faria frente, e adormeceram felizes à sombra da bananeira...
Nesse curto espaço de tempo surgiu Elon Musk e a sua inovadora SpaceX que foram inicialmente recebidos com alguma condescendência e desdém, mas que em poucos anos provaram que a inovação e a imaginação valem mais do que a sonolência e o comodismo.
Um homem com um sonho e um projecto bem desenhado conseguiu alterar as regras do mercado e fez abanar as letárgicas empresas/instituições europeias e russas.
Como se isso não bastasse, a China e a India entraram na corrida, com as mesmas soluções clássicas e ultrapassadas, mas com uma vontade enorme de vencer.
Ao ler a entrevista de Alain Charmeau, chefe do grupo Arianespace ao Der Spiegel, em inglês aqui, fiquei com uma ideia clara da desorientação e pânico que o sucesso de SpaceX e de outros que se avizinham, como a Blue Origin, a Orbital ATK ou a Rocket Lab, provocaram entre os anteriores senhores do espaço.
Espero sinceramente, que os actuais mentores da revolução que está a acontecer no sector espacial não venham também a ser os futuros acomodados, porque a evolução não perdoa e novas nações e empresas ávidas de protagonismo já se perfilam no horizonte.



What future for this companies? / Que futuro para estas empresas?

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