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segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

Marte, do pólo norte até ao equador / from the north pole to the equator

Do pólo norte (em baixo) até ao equador ( em cima )
From the north pole (below) to the equator (above)
Imagem Mars Express/ESA

Chandrayaan-2, a India regressa à Lua / India returns to the Moon.

Durante o primeiro trimestre deste ano, a India deverá lançar um foguetão GSLV MKII de Sriharikota, com uma carga científica, uma nave constituída por uma cápsula orbital e um módulo que deverá poisar na superfície do satélite, próximo do pólo sul. O módulo lunar, deverá separar-se do orbital e efectuar as manobras de alunagem de forma autónoma e  transportará um pequeno veículo de 20 quilogramas e com seis rodas que irá explorar as imediações do local de poiso durante 14 dias.
A cápsula, equipada com cinco instrumentos científicos irá efectuar órbitas circulares e polares a cerca de 100 quilómetros de altitude. O módulo lunar tem três instrumentos com fins científicos e o rover tem dois.

During the first quarter of this year, India is expected to launch a GSLV MKII rocket from Sriharikota, with a scientific cargo, a spacecraft consisting of an orbital capsule and a lunar module witch will land on the surface of the satellite near the south pole. The lander must separate from the capsule and perform the lunar maneuvers autonomously and carry a small vehicle of 20 kilograms and six wheels that will explore the vicinity of the place of landing for 14 days.
The capsule, equipped with five scientific instruments, will perform circular and polar orbits at about 100 kilometers of altitude. The lunar module has three instruments for scientific purposes and the rover has two.

Imagem ISRO

Chandrayaan-2, configuração para a descolagem / configuration for takeoff.
Imagem copiada de / Image copied from http://www.planetary.org

Módulo lunar/ lander.
Imagem ISRO / spaceflightinsider.com

Rover.
Imagem ISRO/ spaceflightinsider.com

Ceres, a magnífica cratera de Occator / the magnificent Occator crater.


Vista em perspectiva, feita a partir de várias imagens obtidas pela sonda Dawn a baixa altitude.
A cratera tem 92 quilómetros de diâmetro e 4 de profundidade.
Perspective view, made from several images obtained by the Dawn probe at low altitude.
The crater is 92 kilometers in diameter and 4 deep.

O futuro no espaço em 1950 / The future in space in 1950

Estação espacial soviética, imaginada pela revista Tekhnika Molodezhi.
Soviet space station, imagined by Tekhnika Molodezhi magazine.

domingo, 31 de dezembro de 2017

A SpaceX e o futuro da exploração espacial. / SpaceX and the future of space exploration.

Se Elon Musk conseguir realizar o seu sonho, se a SpaceX conseguir nos próximos anos construir o BFR e colocar homens em Marte, mesmo que isso não signifique a colonização do planeta vermelho em massa, será um avanço tremendo para a humanidade em termos de exploração espacial.
Será a abertura das portas que permitirá o envio de novas e mais longínquas missões de exploração científica, de mineração e de desenvolvivento de novas industrias.
Se a isso juntarmos os outros candidatos, como a Blue Origin, a Boeing, a Lockheed Martin, a Bigelow, a Orbital ATK, a Sierra Nevada e outros, todos em busca de uma oportunidade para desenvolver negócios no espaço, teremos sem dúvida o início de uma nova era, que será depois complementada pela ESA, Roscosmos, Jaxa, a agência chinesa CNSA e a indiana ISRO.
Elon Musk e a sua obsessão por Marte, podem ser a chave para nos tornarmos numa espécie interplanetária e quem sabe, um dia, interestelar...

If Elon Musk succeeds in achieving his dream, if SpaceX manages to build the BFR in the next few years and put men on Mars, even if that does not mean mass colonization of the Red Planet, it will be a tremendous breakthrough for mankind in terms of space exploration .
It will be the opening of the doors that will allow the sending of new and more distant missions of scientific exploration, of mining and of development of new industries.
If we join the other candidates, such as Blue Origin, Boeing, Lockheed Martin, Bigelow, ATB Orbital, Sierra Nevada and others, all in search of an opportunity to develop business in space, we will undoubtedly have the beginning of a new era, to be supplemented by ESA, Roscosmos, Jaxa, the Chinese agency CNSA and the Indian ISRO.
Elon Musk and his obsession with Mars may be the key to the humankind  becoming an interplanetary specie and perhaps, someday, interstellar ...

Imagem SpaceX

Dunas marcianas perto da calote polar do Norte / Martian dunes near the northern polar cap

Imagem HiRISE/ Nasa

METI, gritaria irresponsável / irresponsible screaming

O METI (Messaging Extraterrestrial Intelligence), é uma organização cujo objectivo é enviar sinais de rádio para o espaço, numa tentativa desesperada de chamar a atenção de eventuais extraterrestres.
Entre 16 e 18 de Outubro, o METI, liderado por Douglas Vakoch, enviou uma mensagem para o planeta GJ 273b, que orbita uma anã vermelha,a estrela de Luyten, a 12.36 anos luz da Terra e quer continuar a repetir a proeza.
Apesar das poucas hipóteses de o sinal atingir o alvo e de haver uma resposta, o simples facto de ser feito à revelia do resto da humanidade é preocupante.
Os extraterrestres, a existirem, poderão ser amigáveis ou não, sociáveis e curiosos ou agressivos.
Agir desta forma em nome da humanidade é irresponsável e arrogante e as consequências, como bem alertou Stephen Hawking, podem ser catastróficas.
Neste assunto, a Terra tem que ter um projecto único e coerente e não pode estar sujeita à gritaria de meia dúzia de indivíduos que aos gritos e em bicos de pés tentam chamar a atenção do vizinho...

METI (Messaging Extraterrestrial Intelligence) is an organization whose purpose is to send radio signals into space in a desperate attempt to catch the attention of potential extraterrestrials.
Between October 16 and 18, METI, led by Douglas Vakoch, sent a message to the planet GJ 273b, which orbits a red dwarf, the star of Luyten, 12.36 light years from Earth and wants to continue repeating the feat.
Although there is little chance that the signal will reach the target and get an answer, the mere fact of being made in the absence of the rest of humanity is worrying.
The extraterrestrials, if they exist, can be friendly or not, sociable and curious or aggressive.
To act this way in the name of humanity is irresponsible and arrogant and the consequences, as Stephen Hawking has warned, can be catastrophic.
In this matter, the Earth has to have a unique and coherent project and can not be subject to the shouting of half a dozen individuals who scream and jump to catch the attention of the neighbor ...

Imagem Pixabay

Juno, Perijove10, a beleza alienígena de Júpiter / the alien beauty of Jupiter.

Imagem Nasa

sábado, 30 de dezembro de 2017

Supernova 1987A, na Grande Nuvem de Magalhães / in the Large Magellanic Cloud,

Imagem composta ( Chandra X ray Observatory e Hubble )
Raios X, azul e púrpura / X ray, blue and purple.
Luz visível, rosa e branco / Visible light, pink and white.

Nasa New Frontiers, Titan e / or 67P / Churyumov-Gerasimenko?

O programa New Frontiers, da Nasa, patrocinou algumas missões em curso, a Juno que está a explorar Jupiter, a New Horizons que nos mostrou Plutão,como nunca tínhamos sonhado e que está agora em hibernação e a caminho do Cinturão de Kuiper e a OSIRIS-REx que deverá chegar em 2018 ao asteróide Bennu.
Na Primavera de 2019 este programa deverá escolher as duas missões que chegaram à final, a Dragonfly e a Comet Astrobiology Exploration Sample Return e uma delas deverá ter início em meados da próxima década.
É muito tempo, mas os projectos são demorados, a construção das naves e respectivos testes obedecem a parâmetros de qualidade que tornam tudo mais lento e ainda bem que assim é, porque senão não teríamos tantas missões de sucesso, como as que a Nasa nos habituou.
Pessoalmente, acho que a oportunidade deve ser dada à missão Dragonfly do Laboratório de Física Aplicada Johns Hopkins (JHAPL).
Não só porque já está a decorrer uma missão a um asteróide, e o projecto CAESAR da Universidade de Cornell e do Goddard Space Flight Center ser quase uma repetição ( apesar de ser um cometa fascinante e já visitado pela europeia Rosetta e pelo malogrado Philae ) mas também porque é a oportunidade das nossas vidas ( e dos cientistas que nela trabalham ) de ver a exploração inovadora de uma lua fascinante como Titan.
A missão Dragonfly tem tudo para ser um sucesso extraordinário, tal como aconteceu com os três rovers marcianos e com a Cassini. Titan é um objectivo único, uma promessa entusiasmante em termos científicos e o  modo de exploração proposto, um drone voador com quatro motores e oito conjuntos de hélices alimentado por um gerador termoelétrico de radioisótopos,( já abordado noutro post neste blog), é revolucionário quanto baste...
Por isso, a Caravela Sideral apoia entusiásticamente o projecto Dragonfly.

NASA's New Frontiers program supported some ongoing missions, Juno that is exploring Jupiter, New Horizons that showed us Pluto as we had never dreamed of and is now in hibernation and en route to the Kuiper Belt and OSIRIS -Rex that is expected to arrive in 2018 at the asteroid Bennu.
In the spring of 2019 this program will have to choose between two missions that have reached the final, Dragonfly and Comet Astrobiology Exploration Sample Return and one of them should start in the middle of the next decade.
It is a long time, but the projects are time consuming, the construction of the spaceships and their tests obey to quality parameters that make everything slower and even better, because otherwise we would not have as many success missions as those that NASA has accustomed us...
Personally, I think the opportunity should be given to the Dragonfly mission of the Johns Hopkins Applied Physics Laboratory (JHAPL).
Not only because a mission to an asteroid is already under way, and the CAESAR project of Cornell University and the Goddard Space Flight Center is almost a repeat (despite being a fascinating comet already visited by the European Rosetta and the ill-fated Philae) but also because it is the opportunity of our lives (and of the scientists who work at it) to see the innovative exploration of a fascinating moon like Titan.
The Dragonfly mission has everything to be an extraordinary success, as happened with the three Martian rovers and with Cassini. Titan is a unique goal, a scientifically exciting promise and the proposed mode of exploration, a four-engine flying drone with eight sets of propellers powered by a radioisotope thermoelectric generator (discussed elsewhere in this blog), is revolutionary enough.
Therefore, Caravela Sideral enthusiastically supports the Dragonfly project.

Dragonfly in Titan
Imagem Nasa

CAESAR in 67P / Churyumov-Gerasimenko
Imagem Nasa