Enceladus, November 2011 / Encélado, em Novembro de 2011 Imagem NASA |
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terça-feira, 8 de maio de 2018
segunda-feira, 7 de maio de 2018
NASA, Glenn Research Center, new technologies for space exploration / novas tecnologias para a exploração espacial.
NASA's Glenn Research Center is revolutionizing the future of space exploration with new technologies in the areas of power generation and spacecraft propulsion.
It is a paradox, NASA's conservatism regarding the future launcher, SLS, as opposed to the dynamism of SpaceX and Blue Origin and its commitment to the development of new advanced modes of space propulsion far ahead of these companies that bet on the traditional engines for boost in space ...
In the field of energy production to feed future scientific colonies on the Moon and Mars, the Glenn Research Center has developed and successfully tested a small nuclear fission reactor, the Kilopower Reactor, capable of producing 10 kilowatts of power uninterruptedly for 10 years and which could be used in future missions, enough time to perfect the system and increase its capacity.
O Glenn Research Center da NASA, está a revolucionar o futuro da exploração espacial com novas tecnologias nas áreas da produção de energia e da propulsão das naves espaciais.
É um paradoxo, o conservadorismo da NASA no respeitante ao futuro lançador, o SLS, em contraponto ao dinamismo da SpaceX e da Blue Origin e o seu empenho no desenvolvimento de novos modos avançados de propulsão espacial muito à frente destas empresas que apostam nos motores tradicionais para a impulsão no espaço...
No domínio da produção de energia para alimentar futuras colónias cientificas na Lua e em Marte, o Glenn Research Center desenvolveu e já testou com sucesso um pequeno reactor de fissão nuclear, o Kilopower Reactor, capaz de produzir 10 kilowatts de energia ininterruptamente durante 10 anos e que poderá vir a ser utilizado em futuras missões, tempo suficiente para aperfeiçoar o sistema e aumentar a sua capacidade.
In the area of space propulsion, NASA is developing, in its laboratories but also through partnerships with other companies, new types of engines more efficient and powerful than the traditional chemical rockets.
The X3, or Hall thruster, is an ionic engine that has already been tested at 100 kW producing an acceleration of 5.4 Newtons. These engines use electricity (produced by solar panels or by a small nuclear reactor ...) to expel plasma at high speed and over large periods of time, which could allow future spaceships, for example on a mission to Mars, to reach speeds far superior to those of chemical rockets, drastically reducing travel times and the exposure of astronauts to things as undesirable as radiation and enclosure in the narrow space of the spacecrafts.
Na área da propulsão espacial, a NASA está a desenvolver, nos seus laboratórios mas também através de parcerias com outras empresas, novos tipos de motores mais eficientes e poderosos do que os tradicionais foguetes químicos.
O propulsor X3, ou propulsor Hall, é um motor iónico que já foi testado a 100 kW produzindo uma aceleração de 5,4 Newtons. Estes motores usam electricidade (produzida por painéis solares ou por um pequeno reactor nuclear...) para expelirem plasma a alta velocidade e durante grandes períodos de tempo, o que poderá permitir que as futuras naves, por exemplo numa missão a Marte, atinjam velocidades muito superiores às dos foguetes químicos, reduzindo drasticamente os tempos de viagem e a exposição dos astronautas a coisas tão indesejáveis como as radiações e a clausura no espaço exíguo das naves.
It is a paradox, NASA's conservatism regarding the future launcher, SLS, as opposed to the dynamism of SpaceX and Blue Origin and its commitment to the development of new advanced modes of space propulsion far ahead of these companies that bet on the traditional engines for boost in space ...
In the field of energy production to feed future scientific colonies on the Moon and Mars, the Glenn Research Center has developed and successfully tested a small nuclear fission reactor, the Kilopower Reactor, capable of producing 10 kilowatts of power uninterruptedly for 10 years and which could be used in future missions, enough time to perfect the system and increase its capacity.
O Glenn Research Center da NASA, está a revolucionar o futuro da exploração espacial com novas tecnologias nas áreas da produção de energia e da propulsão das naves espaciais.
É um paradoxo, o conservadorismo da NASA no respeitante ao futuro lançador, o SLS, em contraponto ao dinamismo da SpaceX e da Blue Origin e o seu empenho no desenvolvimento de novos modos avançados de propulsão espacial muito à frente destas empresas que apostam nos motores tradicionais para a impulsão no espaço...
No domínio da produção de energia para alimentar futuras colónias cientificas na Lua e em Marte, o Glenn Research Center desenvolveu e já testou com sucesso um pequeno reactor de fissão nuclear, o Kilopower Reactor, capaz de produzir 10 kilowatts de energia ininterruptamente durante 10 anos e que poderá vir a ser utilizado em futuras missões, tempo suficiente para aperfeiçoar o sistema e aumentar a sua capacidade.
Kilopower, nuclear fission reactor / reactor de fissão nuclear. |
The X3, or Hall thruster, is an ionic engine that has already been tested at 100 kW producing an acceleration of 5.4 Newtons. These engines use electricity (produced by solar panels or by a small nuclear reactor ...) to expel plasma at high speed and over large periods of time, which could allow future spaceships, for example on a mission to Mars, to reach speeds far superior to those of chemical rockets, drastically reducing travel times and the exposure of astronauts to things as undesirable as radiation and enclosure in the narrow space of the spacecrafts.
Na área da propulsão espacial, a NASA está a desenvolver, nos seus laboratórios mas também através de parcerias com outras empresas, novos tipos de motores mais eficientes e poderosos do que os tradicionais foguetes químicos.
O propulsor X3, ou propulsor Hall, é um motor iónico que já foi testado a 100 kW produzindo uma aceleração de 5,4 Newtons. Estes motores usam electricidade (produzida por painéis solares ou por um pequeno reactor nuclear...) para expelirem plasma a alta velocidade e durante grandes períodos de tempo, o que poderá permitir que as futuras naves, por exemplo numa missão a Marte, atinjam velocidades muito superiores às dos foguetes químicos, reduzindo drasticamente os tempos de viagem e a exposição dos astronautas a coisas tão indesejáveis como as radiações e a clausura no espaço exíguo das naves.
X3 (or Hall effect) thruster from the Glenn Research Center. Propulsor X3 (ou de efeito Hall ) do Glenn Research Center. Imagens NASA |
sábado, 5 de maio de 2018
ESA, ExoMars 2020, an european rover for Mars / um rover europeu para Marte.
Illustration of the ESA rover. / Ilustração do rover da ESA. |
The launch is scheduled for mid 2020, aboard a Proton rocket and the arrival on the red planet is expected to take place during the first half of 2021.
The mission consists of a descent module provided by Roscosmos and the European rover, which will be launched and will travel aboard an ESA carrier.
The descent module will transport the rover to the martian surface and on the ground will function as a scientific platform, similar to the Nasa's InSight Mars lander, conducting atmospheric and climate analyzes and also studying the interior structure of the planet.
The rover will be powered by solar panels, such as NASA's Opportunity, and should be able to navigate independently to the destinations provided by scientists.
The instruments on board of the six-wheeled robot were designed to perform exobiology, geochemistry and mineralogical analysis and include a drill capable of drilling holes in the ground up to 2 meters deep and a small but sophisticated internal laboratory capable of reducing to dust the samples collected to analyze them later.
This is a complex mission, which like all missions to Mars has very difficult stages, being the worst of all the landing, in which the years of work are reduced to minutes of distress ...
A ExoMars 2020 é uma missão europeia da ESA, que tem também a colaboração da Rússia.
O lançamento está previsto para meados de 2020, a bordo de um foguetão Proton e a chegada ao planeta vermelho deverá ocorrer em durante o primeiro semestre de 2021.
A missão é constituída por um módulo de descida fornecido pela Roscosmos e pelo rover europeu, que serão lançados e viajarão a bordo de um transportador da ESA.
O módulo de descida transportará o rover para a superfície marciana e no solo funcionará como uma plataforma científica, à semelhança da InSight Mars lander da Nasa, procedendo a análises da atmosfera e do clima e estudando também a estrutura do interior do planeta.
O rover será alimentado por painéis solares, tal como o Opportunity da Nasa, e deverá ser capaz de navegar de forma autónoma até aos destinos fornecidos pelos cientistas.
Os instrumentos a bordo do robô de seis rodas foram desenhados para fazer análises de exobiologia, geoquímica e mineralógicas e incluem um perfurador capaz de fazer furos no solo até 2 metros de profundidade e um pequeno mas sofisticado laboratório interno capaz de reduzir a pó as amostras recolhidas para as analisar posteriormente.
Esta é uma missão complexa, que como todas as missões a Marte tem etapas muito difíceis, sendo a pior de todas a aterragem, em que o trabalho de anos é reduzido a minutos de angústia...
The Russian module of descent and later scientific platform. O módulo russo de descida e posterior plataforma científica. |
The drill capable of drilling holes of 2 meters. / O perfurador capaz de fazer furos de 2 metros. Imagens ESA |
sexta-feira, 4 de maio de 2018
ESO, VISTA, The dense heart of the Milky Way / O denso coração da Via Láctea
In this image neither the powerful VISTA camera can penetrate the dense clouds of dust. Nesta imagem nem a poderosa câmara do VISTA consegue penetrar nas densas nuvens de poeira. |
Below you can see the complete image of part of the center of the galaxy and you can explore it here.
A imagem em cima mostra a concentração de estrelas e nuvens de poeira numa pequena parte do núcleo da galáxia e é apenas uma fracção de uma imagem enorme com 9 biliões de pixeis que está a ser feita em infravermelhos do centro e do disco galáctico pelo rastreio VVV (View Variables in the Via Lactea). Foi obtida pelo VISTA ( Visible and Infrared Survey Telescope for Astronomy) do ESO, um telescópio de rastreio que funciona em infravermelho próximo, com um espelho primário de 4,1 metros, equipado com uma sofisticada câmara que possui vários sensores de infravermelhos extremamente precisos. Este telescópio fica próximo do famoso VLT.
Em baixo pode ver a imagem completa de parte do centro da galáxia e poderá explorá-la aqui.
The center of the Milky Way, a huge collection of images obtained by VISTA. O centro da Via Láctea, um enorme conjunto de imagens obtidas pelo VISTA. |
The VISTA telescope in pictures / O telescópio VISTA em imagens
VISTA is the world's largest survey telescope O VISTA é o maior telescópio de rastreio do mundo. |
VISTA InfraRed CAMERA (VIRCAM) |
The primary mirror with 4.1 meters in diameter. / O espelho primário com 4,1 metros de diâmetro. Imagens ESO |
SpaceX, Falcon 9 Block 5, static fire test can happen today. / teste estático de motores pode acontecer hoje.
quinta-feira, 3 de maio de 2018
Galactic fusions in an precocious universe. / Fusões galácticas num universo precoce.
Illustration of merging galaxies in the early universe. Ilustração de galáxias em fusão nos primórdios do universo. |
The sophisticated array of ALMA radio telescopes (which like APEX are part of ESO) managed to amplify the two points of light in such a way that astronomers encountered two clusters of young starbust galaxies (galaxies that produce stars at an explosive rate and which theoretically last a short time because they consume the gas and dust resources rapidly) in the phase of fusion that is in the formation phase of galaxy clusters.
The image below was a surprise to astronomers, who did not expect such an precocious evolution of the universe when it was only one tenth the age it has today.
O radiotelescópio ALMA mergulhou profundamente no passado, um bilião e meio de anos depois do suposto Big Bang seguindo as pistas dadas primeiro pelo Telescópio do Polo Sul que descobriu um longínquo ponto luminoso perdido nas trevas primordiais e pelo radiotelescópio APEX que conseguiu ver que afinal eram dois pontos de luz diferentes.
O sofisticado conjunto de radiotelescópios ALMA, (que tal como o APEX fazem parte do ESO), conseguiu ampliar os dois pontos de luz de tal maneira que os astrónomos depararam com dois aglomerados de jovens galáxias starbust, (galáxias que produzem estrelas a um ritmo explosivo e que teoricamente duram pouco tempo porque consomem os recursos de gás e poeira rapidamente) em fase de fusão isto é em fase de formação de aglomerados de galáxias.
A imagem em baixo foi uma surpresa para os astrónomos, que não esperavam uma evolução tão precoce do universo quando este tinha apenas um décimo da idade que tem hoje.
The awesome power of the ALMA is evident in the image on the right. The evolution is amazing ... O fantástico poder do ALMA está patente na imagem da direita. A evolução é assombrosa... Imagens ESO |
quarta-feira, 2 de maio de 2018
Future space-building robots / Os futuros robôs-construtores espaciais.
Construction of the ISS with the addition of the Japanese laboratory in 2008 Construção da EEI com a adição do laboratório japonês em 2008 |
The dream of space conquest, the building of habitats in terrestrial and lunar orbits, and eventually on the Moon and Mars seems closer now, more achievable, thanks to the success of SpaceX that triggered a frenetic response by many companies in all areas.
There are new companies building rockets, designing space stations, orbital hotels and probes for asteroid exploration and designing all kinds of tools that will allow the construction of structures and machines in space.
Even though many will give up, because the space challenge is gigantic in technical and economic terms, i do not doubt that we have entered a phase that is unstoppable. We may not see the colonization of Mars by millions of humans, but we will see the construction of small warehouses by some nations and companies.
For all this to happen it is fundamental to build structures and spaceships in full space and there are two companies that stand out in the development of sophisticated and autonomous robotic machines, Made In Space and Tethers Unlimited.
Elon Musk e a SpaceX deram origem ao renascimento dos mais variados projectos espaciais.
O sonho da conquista do espaço, com a construção de habitats nas órbitas terrestres e lunares e eventualmente na Lua e em Marte parece agora mais próximo, mais realizável, graças ao sucesso da SpaceX que desencadeou uma resposta frenética por parte de muitas empresas em todas as áreas possíveis.
Há novas empresas a construírem foguetões, a desenharem estações espaciais, hotéis orbitais e sondas para exploração de asteróides e a conceberem todo o tipo de ferramentas que permitam a construção de estruturas e de máquinas no espaço.
Mesmo que muitas desistam, porque o desafio espacial é gigantesco, em termos técnicos e económicos, não duvido que entrámos numa fase que é imparável. Poderemos não assistir à colonização de Marte por milhões de seres humanos, mas veremos a construção de pequenos entrepostos por parte de algumas nações e empresas.
Para que tudo isto aconteça é fundamental a construção de estruturas e naves em pleno espaço e há duas empresas que se destacam no desenvolvimento de máquinas robóticas sofisticadas e autónomas, a Made In Space e a Tethers Unlimited.
O Archinaut é um projecto de satélite capaz de fabricar, por impressão 3D, e montar estruturas completas muito maiores do que ele próprio.
Imagens Made In Space |
This company also has a very interesting partnership with NASA for the recycling of plastics that are then converted into filaments for the manufacture of new utensils. For this the company is developing a new equipment, the Refabricator.
A Tethers Unlimited é uma empresa com interesses muito variados nas tecnologias espaciais e que tem um projecto para a construção de estruturas e componentes para naves a que chamou SpiderFab porque o robot fabricante parece um aracnídeo.
Esta empresa tem também uma parceria muito interessante com a Nasa para a reciclagem de plásticos que são depois convertidos em filamentos para o fabrico de novos utensílios. Para isso a empresa está a desenvolver um equipamento o Refabricator.
SpiderFab is a project of the Firmamentum Division of Tethers Unlimited. O SpiderFab é um projecto da Firmamentum Division da Tethers Unlimited . |
The Refabricator is one of the most interesting projects I have ever seen. O Refabricator um dos projectos mas interessantes que já vi. Imagens Tethers Unlimited |
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